É tema recorrente entre Salvadorenhos a indefinição que paira sobre a realização da festa de Santa Sofia. Muitos se indignam, por aquela que outrora foi considerada a maior festa das redondezas possa vir a morrer desta forma inglória. Dizem as “boas línguas” que na Beira Baixa e arredores apenas há 2 festas: a do Salvador e as outras todas. Será que vamos ficar só com uma? – Nunca. Acredito que o povo do Salvador saberá dar a resposta correcta a esta pergunta, como já anteriormente o demonstrou.
Onde andam os nomeados? Que pensam eles fazer?
Nada se perde, tudo se transforma. É tempo de evoluirmos em relação ao modelo implementado para a realização da festa de Santa Sofia, pois já deu mostras que não é o adequado. A comissão cessante nomeia os seus sucessores:
- Quais os fundamentos usados para essa nomeação, desconheço que exista algum racional e plausível, mas decerto que existem muitos.
- Depois a sucessão é total, apenas há nomeações no final dos três anos, não deixando margem de manobra para a troca de conhecimentos, adaptação e integração em cadeia, sucessões intercalares.
Se queremos que a festa não desapareça é necessário unirmo-nos e mudar o “modus operatum” implementado, como já algumas terras nossas vizinhas o fizeram. O sucesso e o crescimento que a festa da nossa vizinha Aranhas tem adquirido, nos últimos anos, deve-se em muito ao modelo implementado na sua gestão.
Muitas são as contas abertas com o dinheiro das festas por todas as comissões, esse dinheiro deveria ser investido em prol da terra, na continuação e melhoria da festa, pois a ela se deve a existência desse dinheiro. É verdade que nos últimos anos, algum desse dinheiro foi investido na dotação de infra-estruturas, como é exemplo a aquisição do bar. De César o que é de César.
Os jovens nas suas conversas sonham com o renascimento do antigo clube, mas do sonhar ao realizar vai um pequeno passo, que por vezes parece impossível de dar ao comum dos mortais, mas eu acredito (não só acredito como tenho certeza) que no Salvador existem empreendedores capazes de dar esse e outros passos. Todos os projectos necessitam além de muitas coisas, de gente, vontade e dinheiro, gente com vontade e garra há às paletes no Salvador e dinheiro, porque não dar uso ao que apodrece nas inúmeras contas abertas ao longo dos anos pelas diversas comissões de festas. Se a tudo isto juntarmos o certo apoio dos nossos representantes políticos, junta de freguesia e câmara municipal, podemos ter a certeza que a obra nascerá e crescerá forte.
To be or not to be. Decerto que todos somos pela continuação da festa, da cultura, costumes e artes da nossa terra.
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